19 de março de 2010

O Oitavo Passageiro [2]

No momento parado na página 120/232 de "O Oitavo Passageiro".  Agora há pouco, entretanto, lembrei de uma passagem que gostaria de ter registrado antes.

Sir. Arthur C. Clarke, em sua terceira lei, já dizia que "qualquer tecnologia suficientemente avançada é indistinguível da magia".  Bom, livros de ficção científica tem a difícil tarefa de, vez por outra, terem que lidar com o impossível, terem que descrever tecnologias que ainda não foram inventadas.  Uns ainda tentam fazer algum sentido, mas outros não se dão ao trabalho.

- Órbita equatorial no papo - anunciou Ash.
Abaixo deles o mundo em miniatura girava indiferente.
- Dê-me uma leitura de pressão.
Ash examinou os instrumentos e falou, sem voltar-se para encarar Dallas:
- Três ponto quatro cinco em corte em redondo ...  aproximadamente cinco psia, capitão.
- Avise se mudar.
- O senhor teme que uma manipulação redundante possa desarranjar o controle CMGS quando estivermos ocupados com outra coisa ?
- Isso.
- O controle CMG fica neutralizado via DAS/DCS.  Podemos aumentar com TACS e controlar através de ATMDC e computador.  Mais aliviado ?
- Muito mais.

De "O Oitavo Passageiro", de Alan Dean Foster; capítulo 2, página 30.

Mas ...  Posso mudar de idéia ...
Todas as siglas "mágicas" usadas parecem pertinentes, foram usadas em um documento que encontrei na web que descreve o sistema de controle de vôo do Skylab ...

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