31 de outubro de 2010

Contatos Imediatos do Terceiro Grau [2]

Terminei de ler faz tempo, é verdade, mas com a rotina estressante de trabalho eu não tive tempo de postar, então vou tentar fazer um resumo bem breve aqui.
No geral o livro segue o filme muito de perto.  Tem apenas algumas pequenas diferenças, muitas das quais podem ser vistas na Edição Especial ou nos extras do DVD, como cenas excluídas, como por exemplo a cena em que Roy vai até a usina e até mesmo o encontro dos aviões do Vôo 19.
Eu lembro de que quando eu vi o filme nos cinemas pela primeira vez, fiquei encantado com tudo, desde o pôster (que é basicamente a capa do livro).  Os efeitos especiais, o Vôo 19, o Pico do Diabo, a música, os efeitos especiais.  Foi uma experiência única, e foi muito legal encontrar o livro depois de tanto tempo.

4 de maio de 2010

Contatos Imediatos do Terceiro Grau

"Contatos Imediatos do Terceiro Grau",
de Steven Spielberg.
Parado na página 26 de 168 páginas.  Tá, eu sei, já citei este capítulo em meu outro blog, mas não posso deixar de citar de novo.  É o melhor capítulo de meia página jamais escrito.  E vai mais ou menos assim:

CINCO

Um sintetizador Moog é tudo menos uma coisa simples. Ainda há poucos no mundo e são ainda menos as pessoas que sabem montá-lo e menos, ainda, as que sabem o que fazer com ele, as que conhecem a sua capacidade, o seu potencial, os seus limites.

Por isso, quando veio a ordem de modificar o sintetizador que tinham construído para Stevie Wonder, dois anos antes, os jovens barbudos, de óculos e bigodes, que entendem desses misteriosos aparelhos, agiram com perplexa diligência.

Perplexa porque, evidentemente, Sr. Wonder estava emprestando ou dando o seu Moog a um grupo não conhecido anteriorrmente por seus interesses musicais. Mas, que diabos? Que é que eles podiam fazer com um sintetizador Moog, que não pudessem fazer com um míssil balístico intercontinental de longo alcance e ogiva nuclear?

Do livro "Contatos Imediatos do Terceiro Grau", de Steven Spielberg.  Capítulo 5.

26 de abril de 2010

Danrlei, Uma Lenda Gremista

"Danrlei, Uma Lenda Gremista", de
Elizário Goulart Rocha
Hoje mais cedo terminei de ler "Danrlei, Uma Lenda Gremista", mais um dos livros que ganhei da minha linda esposa no final-de-semana passado.

Um livro bem curtinho, mas que serviu para enriquecer ainda mais este final-de-semana glorioso onde o Grêmio se encaminhou muito bem para conquistar seu 36º título estadual.

Com apenas 127 páginas ( lidas em pouco mais de dois dias ) a obra conta a história daquele é provavelmente o atleta mais vitorioso da história do Grêmio ( 19 títulos em 10 anos de titularidade ).  Do começo difícil à consagração e, depois, às polêmicas.  O início de carreira recebe mais atenção do autor, que dedica poucos e pequenos capítulos à fase mais vitoriosa do goleiro, ao mesmo tempo que evita entrar em detalhes dos temas mais polêmicos.

Mas no geral bom livro, um importante registro da história de um dos heróis da Nação Tricolor.

Grêmio, Campeão Acima de Tudo

"Grêmio, Campeão Acima de Tudo", de
Eduardo Bueno e Fernando Bueno.
Terminei de ler na sexta-feira um dos livros da coleção Paixão Entre Linhas que ganhei de presente da minha excelentíssima esposa no sábado passado.

O livro, de Eduardo Bueno e Fernando Bueno, conta a história do Grêmio muito na linha de um livro anterior de Eduardo ( o famoso Peninha ), "Grêmio, Nada Pode Ser Maior".  A novidade fica por conta da abordagem.  Ao invés de narrar a história do tricolor gaúcho na terceira pessoa, os autores se colocam na pele de uma "testemunha ocular dos fatos", o avô de ambos, Augusto Scravaglione Romulo.  Aliás, mais do que testemunha, Augusto teria tido participação efetiva em praticamente todos os fatos importantes da história do Grêmio: ele estava lá na fundação do clube ( escondido embaixo da mesa, pois na época tinha apenas 6 anos de idade ... ), ajudou a escolher as cores do uniforme, serviu como olheiro e cooperou imensamente na contratação de craques da estirpe de Lara, Foguinho e De Leon, além de ter participado nas obras de construção dos dois estádios do tricolor, o da Baixada e o Estádio Olímpico.  Mais do que isso, segundo os autores, o sujeito continua mais vivo do que nunca ( afinal é Gremista, e portanto Imortal ) e presenciou tanto a Batalha dos Aflitos quanto o Grenal do centenário ...

É claro que a obra é uma alegoria, mas nem por isso menos emocionante.  Mas é verdade, também, que lá pelas tantas o livro se torna um pouco cansativo, a gente já começa a pensar "pô, esse cara tá em todas ?".  Talvez pressentindo isso os autores parecem ter apressado o final do livro.  A partir de um dado momento ocorrem grandes saltos na cronologia dos eventos citados.  Ao mesmo tempo não há assim nenhuma grande revelação na história do clube, a qual como eu disse já foi contada no "Nada Pode Ser Maior" de Eduardo, exceto, claro, por uma pequena atualização nos quatro anos que separam as publicações dos dois volumes.  Porém o livro tem a seu favor o fato de dar uma ótica mais personalizada à história tricolor, acrescentando fatos do cotidiano de Porto Alegre e mesmo chegando ao cúmulo de citar os endereços onde ocorreram os eventos, o que sempre me interessa muito ...

No geral um bom livro, bastante emocionante.  Tenho para mim que a direção do Grêmio devia apresentar volumes assim para os novos jogadores assim que contratados ...  Acho que as lições de amor ao clube mostradas em qualquer um dos livros dos Bueno, se enraizadas nos jogadores do clube, poderiam render belos frutos.

E, só para concluir, enquanto eu procurava pelo Peninha na Internet encontrei isso aqui.  É simplesmente fantástico !

18 de abril de 2010

Construindo Sites com CSS e (X)HTML

"Construindo Sites com CSS e (X)HTML",
de Maurício Samy Silva
Só para constar, semana passada comprei o livro "Construindo Sites com CSS e (X)HTML", já que estou tentando retomar minha veia HTML, e já que ando tendo algumas idéias bem interessantes a respeito do uso de interfaces vivas novamente, algo com o que não brincava desde meu emprego anterior, há quase quatro anos ...

O livro tem esse nome todo estiloso, esse "(X)HTML" acho que só para constar.  Até omde cheguei, página 66 de 446, não se fala muito de HTML, mas apenas de XHTML.  Mas acho que o autor achou que o nome ia ficar mais legal se incluísse um par de parênteses ...

De qualquer forma, estou gostando bastante da organização e da didática do livro.  CSS é um assunto que nunca formalizei muito, ficando mais em conta das referências na Web, então estou achando bem interessante.

Aliás, venho pensando a respeito disso já há algum tempo.  Com essa coisa de acesso à Internet em tempo integral, será que a gente realmente aprende alguma coisa ou fica só no arroz com feijão ?  Quero dizer, será que não ficamos só naquela coisa de "como é mesmo que se faz um efeito de glow em CSS ?" ao invés de realmente aprendermos os conceitos por detrás daquilo ?  Acho que só o livro nos dá isso ...

Noturno [5]

Acabei de concluir a leitura.

No geral gostei do livro.  Um pouco previsível de vez em quando, e, conforme havia dito antes, fica aquele gosto ruim de que o livro acabou sem ter terminado.  Vou ter que esperar mais dois anos para ver a Trilogia da Escuridão terminada.  Mas no geral acho que o primeiro volume vale a pena.

Desde o meu último post passei por vários capítulos, mas não vou tentar resumí-los aqui, até para não estragar a história para aqueles que ainda pretendem ler o livro.  Mas é claro que meus comentários contém spoilers.  Não sou crítico literário, e o conteúdo deste blog não deve ser encarado como uma crítica.  Escrevo mais para registrar minhas percepções do que efetivamente comentar alguma coisa.  Este blog é mais para mim mesmo do que para qualquer outro.

Mas enfim, vamos à minha análise: gostei muito da inclusão do exterminador de pragas à trama, ele adiciona muitas informações interessantes a respeito de Nova York e até mesmo oferece dados interessantes à estratégia dos caçadores de vampiros.  Ao mesmo tempo, a elucidação de que há outros vampiros iguais ao "Mestre", e que existe um certo tipo de pacto entre eles é igualmente interessante, e deixa antever temas que certamente serão importantes nos próximos livros.

Há ainda um sem número de questões sem respostas: como o vampiro conseguiu retirar seu caixão do hangar da Régis Air sem que as câmeras de segurança conseguissem registrar nada ?  Porque ele foi tão rápido ali e não tão rápido na batalha final com os caçadores ?  Qual o objetivo do ataque ao avião ?  Como ele conseguiu atacar tantos passageiros tão rapidamente ?  Como nenhum deles parece ter notado qualquer coisa, mesmo os quatro sobreviventes ?  Porque Sardu parece ter feito questão de salvar Bolivar ao se ver oressuibadi oekis caçadores ?  O que Setrakian quis dizer quando falou "ele não é desta terra" ?  Ele se referia à América ?  Ou ao planeta ?

Bom, vamos ter que esperar.  Mas não acho que todas estas perguntas vão ser respondidas.  Quero dizer, toda a história do ataque ao vôo 753 ocorreu logo no início do livro, e não foi respondida até o final.  O assunto esfriou, não acho que eles vão retomá-lo num próximo volume ...  Mas vamos ver.

Agora acho que vou partir para ler os presentes que ganhei hoje ...

10 de abril de 2010

Noturno [4]

A leitura progride lentamente.  Agora estou parado na página 323 de 463.  Se eu tivesse pego o livro na velha Biblioteca do SESI já teria que ter renovado o empréstimo duas vezes, e eu não me lembro de ter renovado um empréstimo sequer uma vez naquela época ...  Ah, como eram bons os tempos de segundo emprego ...  (-:

Enfim, já passei por vários capítulos desde a última vez em que escrevi aqui:

Despertar, Eph e Nora finalmente sobem a bordo do avião, então já movido para dentro do hangar da Régis Air, e percebem as manchas de amônia em todo o revestimento do interior do avião; Eph encontra o comandante Redfern vivo e percebe que pode haver outros sobreviventes, ao mesmo tempo em que pressente uma estranha "presença" quando na cabine, embora não saiba precisar o que sentiu; pequenos torrões de areia e um cheiro estranho os fazem lembrar do caixote, o qual eles logo descobrem que desapareceu misteriosamente do hangar; alguém contrata Gus, um ladrãozinho que mora no Queens, para levar uma van do estacionamento subterrâneo do JFK até Battery Park, nas cercanias dos antigos prédios do World Trade Center.  Gus faz o serviço, mas não sem antes tomar um tremendo susto ao deixar a van no estacionamento subterrâneo de um sobrado em obras.
Enquanto isso Eph descobre que todos os sobreviventes, com exceção do Comandante Redfern, deixaram o hospital sem que ele soubesse, o que complica ainda mais a tentativa de diagnóstico.  Redfern se queixa de dores no pescoço e garganta, além de uma estranha incisão muito bem executada na sua garganta, a qual ele não sabe explicar.  E neste capítulo também descobrimos que Abraham Setrakian encontrou com Sardu enquanto prisioneiro num campo de extermínio nazista em Treblinka, na Polônia.  Setrakian descreveu o monstro como uma figura muito alta e esguia, com a pele arrepiada e escura, e duas fileiras de dentes amarelados e incrivelmente afiados, e que se alimentava dos prisioneiros moribundos.

Movimento: quando Eph e Nora presenciam os inesperados resultados das autópsias conduzidas pelo Dr. Gossett Bennett nos corpos dos passageiros mortos no vôo: não há rigidez, não há decomposição e todos os passageiros apresentam um pequeno corte na garganta ou na coxa, sempre sobre uma artéria importante, e, mais importante, não há sangue, só um líquido branco,
E aqui também temos a tentativa de Setrakian de alertar Eph para examinar os corpos com luz ultravioleta e que ele ordene a destruição dos mesmos, antes que seja tarde.  Parece muito conveniente para a história que o velho, depois de anos de preparação, se deixe levar pela ânsia de resolver tudo e acabe preso como um indigente ...

A Primeira Noite: o Dr. Bennet faz uma descoberta aterradora, mas infelizmente não vive o tempo suficiente para disseminar o conhecimento recém adquirido ( se a coisa seguisse assim seria um desenrolar interessante para a história -- alguém descobriu a causa da "doença", mas infelizmente morreu antes de conseguir encontrar a cura ou transferir o conhecimento -- pena que o livro escolhe o caminho mais fácil ).  Bennet também não vive para presenciar algo ainda mais fantástico: todos os mortos no acidente desaparecem misteriosamente dos necrotérios, como se tivessem levantado e saído ...  Esse é provavelmente um dos capítulos mais marcantes do livro, onde começamos a ver o destino dos sobreviventes do vôo 753, o Comandante Redfern, a advogada Joan Luss, o rock-star Gabiel Bolivar e o analista de sistemas Ansel Barbour e seu emocionante sacrifício para salvar sua família.  Redfern está transformado e acaba por atacar Jim Kent, da equipe da Operação Canário, antes de ser morto por Eph e Nora.  Outros ataques ocorrem quando reencontramos Gus ( a quem se juntou Félix, seu amigo ), que tem uma surpresa nada agradável ao tentar voltar para o Queens sem gastar todo o dinheiro que ganhou levando a assustadora van para Battery Park; ao mesmo tempo que vemos a tocante e, no final, assustadora história de Gary Gillbarton, um sujeito que perdeu a esposa, a filha e a sobrinha no vôo 753.  Também aqui vemos como Setrakian tentou enfrentar Sardu, tentativa esta que lhe custou as mãos de marceneiro e quase a sua vida.

Aurora: a primeira noite passou, e estranhamente Eph e Nora, embora tenham presenciado de corpo presente a transformação do Comandante Redfern e o consequente ataque, ainda não tomaram nenhuma atitude no que tange ao alerta à população, o que de novo é muito conveniente para a história.  É aqui que eles descobrem que os corpos desapareceram dos necrotérios, e Eph e Nora finalmente começam a conectar os fatos e partem em busca de Setrakian.  Jim está hospitalizado na área de isolamento do Hospital Jamaica, enquanto Setrakian continua preso, por coincidência ( ou conveniência ? ) junto com Gus e Félix, que fora atacado na noite anterior e parecia muito doente.  Setrakian alertou Gus, mas este, óbvio, não lhe deu ouvidos.  Eldritch Palmer reaparece, de novo sabendo de tudo o que está acontecendo.  Pior, descobrimos que Jim é um dos seus espiões no Projeto Canário, então Palmer descobre que ele fora infectado e despacha uma equipe para recuperar o corpo do Comandante Redfern e evitar que uma eventual autópsia revele demais.

O Velho Professor: Eph e Nora resgatam Setrakian da cadeia, e ele os leva até a sua loja de penhores no Harlem Espanhol, onde lhes apresenta a "outra palavra com V".  Mesmo tendo enfrentando Redfern e visto ele atacar e quase mater Jim os dois não acreditam, então Setrakian os leva em diligência para a casa de uma das vítimas do vôo 753, justamente a menina filha de Gary Gillbarton.  Lá eles encontram a menina já transformada e o seu pai, atacado por ela na noite anterior.  Conseguem matar os dois, mas Setrakian ainda parte em busca pela vizinhança, ao perceber que a menina acabara de se alimentar instantes antes.  Este capítulo estraga a história que poderia ter se criado a partir da morte do médico legista, pois Setrakian parece saber o bastante sobre a doença e os vermes que a causam.  Sabe até mesmo como enfrentá-los, exatamente como o Professor Van Helsing sabia no Drácula original.  Mas apesar disso é um capítulo interessante, pois somos apresentados a um outro personagem inusitado em um livro sobre vampiros ( já tínhamos o bactereologista Eph, agora ganhamos o caçador de pragas Vasiliy Fet ( Vaz para os íntimos ), que trabalha para o Departamento de Controle de Pragas de Nova York, alguém que atuou bastante na época dos atentados de 11 de Setembro na tentativa de evitar que os ratos fugindo do local do colapso das torres infestassem a cidade inteira.  Ao atender um chamado de um amigo Vaz percebe que é como se todos os ratos da região das torres estivessem fugindo do local, apavorados ...

A Segunda Noite: Os ataques por Nova York continuam, em proporção geométrica.  Quanto tempo vai levar para Eph e Nora começarem a agir, afinal de contas ?

Exposição: Estou lendo este capítulo no momento.  Alguém armou uma cilada para Eph e Nora: o corpo de Redfern sumiu e o chefão do CDC recebeu um vídeo onde ele e Nora aparecem atacando o comandante.  O vídeo, habilmente montado, não mostra o ferrão de Redfern, e ainda inclui inexplicáveis imagens do que parecem ser Eph e Nora roubando o corpo do necrotério ...  Setrakian, Eph e Nora fogem, mas agora estão desacreditados e não vão conseguir fazer muito ...
Para piorar ainda mais as coisas, descobrimos que Eph mandara o vírus para a Flórida, para que seu colega Peter O'Connel, chefe da Patologia de Doenças Infecciosas do CDC investigasse.  Eph pede que Peter destrua as amostras, mas do jeito que as coisas vão é só questão de tempo para termos a infecção atacando também na Flórida ...