4 de maio de 2010

Contatos Imediatos do Terceiro Grau

"Contatos Imediatos do Terceiro Grau",
de Steven Spielberg.
Parado na página 26 de 168 páginas.  Tá, eu sei, já citei este capítulo em meu outro blog, mas não posso deixar de citar de novo.  É o melhor capítulo de meia página jamais escrito.  E vai mais ou menos assim:

CINCO

Um sintetizador Moog é tudo menos uma coisa simples. Ainda há poucos no mundo e são ainda menos as pessoas que sabem montá-lo e menos, ainda, as que sabem o que fazer com ele, as que conhecem a sua capacidade, o seu potencial, os seus limites.

Por isso, quando veio a ordem de modificar o sintetizador que tinham construído para Stevie Wonder, dois anos antes, os jovens barbudos, de óculos e bigodes, que entendem desses misteriosos aparelhos, agiram com perplexa diligência.

Perplexa porque, evidentemente, Sr. Wonder estava emprestando ou dando o seu Moog a um grupo não conhecido anteriorrmente por seus interesses musicais. Mas, que diabos? Que é que eles podiam fazer com um sintetizador Moog, que não pudessem fazer com um míssil balístico intercontinental de longo alcance e ogiva nuclear?

Do livro "Contatos Imediatos do Terceiro Grau", de Steven Spielberg.  Capítulo 5.